domingo, 24 de outubro de 2010

Tenha fé...em si mesmo.




Chuva, dias frios, um pouco de melancolia e saudades das pessoas queridas. Assim têm sido meus últimos dias... A vontade de estudar é grande, mas nem sempre a paciência de ficar horas lendo livros a acompanha. Tenho dormido mais que o normal, tido menos paciência que o normal para algumas aulas, mas tenho me respeitado. Se estou sentido assim, deve ter um motivo...

É claro que a tpm atrapalha bastante o rendimento feminino, mas, tirando isso, os nossos pensamentos, em geral, são muito, muito poderosos. Nesta última semana, algo muito surpreendemente me mostrou isso. Eu havia feito uma redação no cursinho, e, obviamente, havia gostado muito dela. Seu tema era a corrupção no Brasil, e nós deveríamos relacionar isso com as origens ibéricas do nosso país. Gostei da minha abordagem, enfim, tinha ficado legal. Quando chegou a nota... Quis morrer! Havia ido muito mal em gramática e nem mesmo no texto eu havia me saído tão bem. Fiquei arrasada, obviamente, e fui conversar com a professora. Ela me disse que, talvez, eu não estivesse pronta para a prova do Rio Branco... Pra quê... Aquilo acabou com meu dia. Vim pra casa abaladíssima, me sentindo a pessoa mais incapaz dentre os incapazes.

Rezei, chorei, conversei com um amigo que já passou por isso e decidi que não iria me abalar. Sempre soube que eu poderia escrever melhor, mas sempre soube, também, que eu era boa. No dia seguinte, fui conversar com a professora novamente, tirar minhas dúvidas, pedir para ela me mostrar onde eu tinha cometido tantos erros, e, logo, a luz se fez. Ela me disse o quanto eu escrevia bem, mas estava apenas errando coisas bobas, insignificantes, que eu sabia, mas estava acostumada a usar de forma errada. UFA! Nem sei dizer o efeito poderoso que isso teve sobre mim! Saí de lá e fui escrever uma outra redação que fluiu como água! As vírgulas posicionavam-se perfeitamente; as crases flutuavam sobre as preposições com pronomes ou com artigos; as conjunções nunca mais foram parar depois de um ponto final rsrs.

Essa lição, por mais banal que possa parecer, me ajudou a enxergar o quanto nossos pensamentos e nossas concepções sobre nós mesmos são poderosos. O fato de a professora ter me dito que eu escrevia bem foi absurdamente importante para que eu de fato melhorasse minha escrita. Como isso, tantas outras coisas na vida seguem o mesmo caminho. A lição não foi, apenas, sobre a gramática ou sobre o uso das conjunções e pronomes relativos, mas, sim, sobre a fé que coloco em mim mesma.

Sempre observo o quanto eu tenho essa incrível capacidade de estimular os outros; no entanto, quando se trata de mim mesma, a situação pode ser tão diferente. Às vezes tenho essa tendência incrível de desacreditar de mim, de minhas capacidades. Assim como eu, sei que muitos fazem isso também, e, por isso, lhes digo: mudem sua forma de pensar sobre si mesmos. Desacreditar de si só irá fazer com que você se torne realmente incapaz. E, nesse contexto, aquele lema bem velho, que as vovós falam, é super atual: se você nao acreditar em si mesmo, quem irá??

A lição que aprendi nessa última semana foi essa: acreditar em si é mais que uma necessidade, é uma obrigação! Deus nos fez assim, e, logo, devemos nos aceitar como ele nos fez. Se você tem sono em um dia, respeite aquele sono e dê graças por ele. Agradeça a Deus por tudo na sua vida, e coloque absolutamente tudo o que faz, estuda, aprende à disposição dele. Aprendi isso com um amigo e tenho colocado em prática. Toda vez que estudo algo eu penso: Senhor, que isso sirva às tuas obras. Tenho certeza de que, se eu não sei onde as coisas vão dar, ele sabe. :)

Beijos

Luiza

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