domingo, 1 de maio de 2011

Falta de inspiração.

Oi queridos,

Que saudade de postar aqui. Essa última semana foi bem intensa pra mim: resolvi me matricular em mais três cursos de redação. Como vocês devem imaginar, acabei pirando um pouco e o resultado veio logo: uma gripe daquelas. De qualquer maneira, já estou me recuperando e, como estou de molho e sem inspiração, resolvi dar um alo por aqui e comentar, despretensiosamente, sobre os preparativos pra 2a fase.

Estava me sentindo sem inspiração para escrever os textos. Não conseguia discorrer muito sobre sobre os assuntos, apesar de ter mil ideias, e isso me deixou muito frustrada. Um dia, no entanto, percebi que o que me faltava não era inspiração, mas a organização das minhas ideias. Eu tinha mania de sair escrevendo o que me vinha na cabeça, no estilo psicografia, como disse um professor meu, e a coisa ficava complexa, sem pé nem cabeça. Graças a Deus, com a ajuda desse professor e amigo, eu consegui fazer as sinapses que me faltavam e aprender a encadear as minhas ideias de maneira lógica. Descobri o prazer de estruturar um texto - coisa que eu antes achava bobagem - e recomendo a todos vocês que o façam. Não adianta nada saber muito e ter ideias brilhantes se o texto não está claro e lógico para quem lê. 

No quesito forma, a prática leva à perfeição. As vírgulas são sempre muito capciosas: se você coloca demais, erra, se coloca de menos, também. rsrs. Para pessoas como eu, que têm mania de fazer intercalações e usar adjuntos adverbiais deslocados, a pontuação é sempre um problema. Às vezes tem que usar, às vezes não... Eu já ouvi tanta coisa dos professores que desisti de entender. Eu sei as regras de pontuação e as uso conforme o tom do meu texto. Acho que vocês devem fazer o mesmo. Ah, e se tiverem muitas dúvidas, coloquem os advérios no final. Não façam como a tia aqui que adora realçar o texto ao enfiar, maravilhosamente bem, umas vírgulas com advérbios deslocados. rsrsrs. 

Em relação ao conteúdo, a dica que posso dar é a de que vocês leiam o máximo que puderem sobre literatura, a fim de saberem identificar o momento em que determinada obra foi escrita e a preocupação dos autores daquela época. Isso pode não ser o suficiente para uma boa dissertação ou interpretação, mas certamente ajuda muito. É sempre uma vantagem saber onde se está pisando. Autores como Antônio Cândido e Alfredo Bosi são boas pedidas. 

Bom queridos, é isso por hoje. Preciso voltar às minhas leituras. Nesse momento leio João Cabral de Melo Neto. Confesso que achei difícil de entender, mas, depois de me contextualizar, passei a entender melhor esse autor fascinante. Adorei. 

Um bom fim de domingo a todos e uma ótima semana. 

Ah, e sorte a todos nós na terça-feira, com os resultados oficiais da primeira fase. 

Beijo grande,

Luiza 


Um comentário:

  1. Luiza,
    citei seu blog numa postagem minha, de um blog recém saído do forno, ok? qualquer coisa me fala!
    abraço

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